domingo, 19 de agosto de 2007

Ininterrupto ciclo vital vicioso


Nascemos, choramos e esperneamos.
Crescemos um pouco e tudo começa a mudar
Aprendemos a amar, sofremos, somos iludidos,
E iludimos, também fazemos sofrer, apanhamos,
Batemos, aprendemos e ensinamos,
Caímos na solidão e logo deixamos alguém lá.
Amamos para sermos amados,
e nem sempre isso acontece.
Nos apaixonamos e tudo muda novamente,
Aprendemos realmente a amar.
Ganhando experiência vamos envelhecendo
E lembrando da vida ficamos
sentados no velho sofá.
Chegamos até mesmo a perde a vontade
de viver em algum
Estágio da vida, mas continuamos a viver.
Vamos morrendo aos poucos,
e começamos a fazer falta.
Morremos, e então todos que
nem sabiam que existíamos.
Agora sabem, e depois da morte
faremos falta a muitas pessoas.
Que antes pensavam que éramos
apenas mais uma peça no tabuleiro.
Ganhamos prêmios,
também depois de mortos,
Somos realmente lembrados
por coisas que
Fizemos e que não tiveram
certo valor naquele instante,
E que agora são lembrados.
E tudo que restou de uma longa,
sofrida, interessante, ruim, boa,
Péssima, excitante, conturbada,
acelerada, maravilhosa, penumbrante,
Solitária, e incrível vida foi
a imortal lembrança no coração e na mente
Dos seres que jamais nos deram o real
valor quando estávamos passando
Pelo incansável e Ininterrupto ciclo
vicioso da vida.

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